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Mourão diz que pecuaristas terão que se adaptar para Brasil reduzir emissões de metano em 30%

Meta foi acordada entre mais de uma centena de países nesta quarta-feira, incluindo o Brasil, nesta quarta-feira durante a COP26

 

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira (3) que a pecuária brasileira terá que se adaptar para que o país possa cumprir o compromisso assumido com mais de cem países assinarado nesta quarta-feira (3), durante a COP26, que prevê reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. O Brasil, que está entre os signatários do acordo, é um dos principais emissores de metano do planeta.

“O Brasil está empenhado [nessa campanha para redução das emissões] porque é uma questão de Estado”, comentou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmando que é preciso encarar o problema “de frente”.
“A questão do metano está ligada aos excrementos da pecuária, principalmente. Nós temos um rebanho bovino enorme, vai ter que haver uma adaptação, um planejamento para isso. Já existem empresas que fazem a mitigação dos dejetos do gado, existe know-how. E tem recursos envolvidos aí na ordem de US$ 12 bilhões que estariam envolvidos para auxiliar os países nesse processo”, disse.

Mourão acrescentou que grande parte dos produtores brasileiros já realiza a coleta e a deposição dos dejetos, de forma a não haver contaminação ambiental.


O metano é um poderoso gás-estufa, muito mais nocivo do que o CO2. Em 2020, o Brasil emitiu 20,2 milhões de toneladas de metano, sendo 72% da agropecuária, 16% de resíduos e 9% de mudança de uso da terra. O Brasil emite 14,5 milhões de toneladas de metano na agropecuária. Deste volume, 97% vêm de fermentação entérica — o arroto do boi — e manejo de dejetos de animais.


Fonte: Canal Rural e O Sul

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