Eleitores têm até 8 de maio para solicitar novos títulos, transferência de domicílio ou alteração de dados
Mariana Marció, representando o Cartório da 70ª Zona Eleitoral, concedeu uma entrevista no programa Olho Vivo da Rádio Sideral, destacando os prazos e procedimentos para as eleições municipais deste ano. Durante a conversa, foram abordados os processos de regularização eleitoral, a obtenção da carteira eleitoral para adolescentes e a importância da coleta biométrica.
Segundo Mariana, este ano haverá eleições para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. É essencial que os eleitores fiquem atentos aos prazos e agendem as ações necessárias. Uma mudança relevante é a possibilidade de os adolescentes de 15 anos solicitarem a sua carteira eleitoral, embora só possam votar a partir dos 16 anos.
Mariana ressaltou que é crucial conscientizar as pessoas o quanto antes sobre a natureza eleitoral deste ano, a fim de evitar filas, correrias e possíveis frustrações. Ela explicou que existem prazos para os atendimentos, sendo que todas as movimentações de cadastro encerram-se 150 dias antes da eleição. Essa medida visa organizar o pleito, permitindo a geração dos cadernos de votação, fechamento dos programas e inclusão das listas de eleitores nas urnas.
Neste ano, os 150 dias antes da eleição correspondem ao dia 8 de maio, prazo limite para qualquer alteração relacionada ao título de eleitor. Portanto, quem precisar realizar troca de nome, mudança de cidade ou transferência do domicílio eleitoral deve fazê-lo até essa data. O mesmo vale para os jovens que irão obter o primeiro título de eleitor.
Outro ponto que pode gerar dúvidas é a coleta biométrica. Nas últimas eleições, esse procedimento estava suspenso, mas agora ele voltou a ser obrigatório. Assim, aqueles que não possuírem a biometria cadastrada não poderão votar.
A entrevistada relembrou o esforço realizado em 2019 para o recadastramento, quando quase três mil eleitores em Getúlio Vargas tiveram suas inscrições canceladas por não comparecerem. No entanto, devido à pandemia em 2020, os serviços foram virtualizados e as coletas biométricas suspensas. Como resultado, o TSE permitiu que os eleitores nessas condições pudessem votar nas eleições de 2020 e 2022. No entanto, desde o ano passado, as coletas biométricas estão ativas.
Portanto, é fundamental que os eleitores verifiquem a necessidade de realizar o recadastramento biométrico o mais breve possível, a fim de garantir o direito de voto nas eleições municipais deste ano.
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Confira a entrevista na íntegra:
