Jaminton Campaz foi anunciado e apresentado oficialmente pelo Grêmio na terça-feira (24). O meia-atacante colombiano, reforço mais caro da história do clube gaúcho, ganhou a camisa de número 7 e abraçou a responsabilidade de vestir o número histórico do clube. Logo após a apresentação, o jogador já foi incluído na lista de relacionados para o jogo contra o Flamengo, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Aos 21 anos, Campaz custou cerca de R$ 21 milhões aos cofres do Grêmio. O clube gaúcho vai pagar ao Deportes Tolima, da Colômbia, em três parcelas. O contrato entre o jogador e o time gremista vai até dezembro de 2025.
"Estou muito feliz de estar aqui no clube. É um privilégio estar aqui. Escolhi por ser uma boa equipe, com bons jogadores. Borja fala muito bem do clube. Grêmio ganhou muitas coisas e quero fazer parte deste projeto", disse o meia-atacante colombiano.
O Grêmio revelou no início da apresentação que o novo reforço vai usar uma numeração especial. Com a saída de Matheus Henrique ao Sassuolo, a camisa 7 passa a ser de Campaz. E ele sabe o peso do número. "Sobre o número 7 eu estou tranquilo. Sei que é um número histórico, ganhou muita coisa. Sei que usar o número 7 é uma responsabilidade grande, mas assumi. Assumi mesmo", enfatizou ao falar sobre a numeração usada por Renato Gaúcho, Paulo Nunes e Luan.
Destaque do Tolima nas últimas temporadas, Jaminton Campaz também tem passagem pela seleção colombiana. Ele foi chamado pelo treinador Reinaldo Rueda para a recente edição da Copa América, aqui no Brasil, e conviveu com Miguel Borja, emprestado pelo Palmeiras ao Grêmio.
"Falei com o Borja e ele me disse que o futebol aqui é muito intenso. Temos isso na Colômbia, mas aqui é grande. Vendo vídeos, falando com os colegas e sabendo como vai ser ajuda. Jogo a jogo vamos evoluir", comentou o jogador ao falar do futebol brasileiro. "Sei bastante coisa, tudo que Migue me comentou. Tudo que ganhou, a torcida que tem. Fico muito feliz de estar neste clube, em um campeonato como o brasileiro. Espero participar e ajudar o time a ser campeão", acrescentou ao falar sobre a história do Grêmio.
A negociação durou quase um mês. Tolima e Grêmio primeiro discordaram de valores. Depois, da forma de pagamento. E no fim, ainda teve susto com garantias bancárias. Campaz, na reta final das tratativas, foi afastado do time.
"Durante a negociação não joguei vários jogos, mas treinei por conta. Sabia a responsabilidade de vir ao Brasil, então não baixei a guarda. Fiz todo o possível para chegar aqui. Falei ao Tolima que queria vir ao Brasil", revelou.
Com Jaminton Campaz, o Grêmio encerra temporariamente a busca por reforços. Antes dele, o clube contratou Borja em operação de R$ 6 milhões com o Palmeiras. E também fechou a chegada de Mathías Villasanti, do Cerro Porteño, do Paraguai, por mais cerca de R$ 18 milhões.
Fonte: UOL Esporte
