Leandro Boldrini, médico condenado por participação no plano de morte do próprio filho, Bernardo Uglione Boldrini, terá direito a pleitear a progressão de regime a partir de agosto. Mesmo que a Justiça não acate o pedido da defesa para anulação do segundo julgamento, concluído em março deste ano, Boldrini atinge em 19 de agosto o requisito temporal previsto para passar do regime fechado para o semiaberto.
O médico está preso desde 2014 na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. Com a progressão, ele poderá sair da prisão durante o período de expediente, caso tenha oferta de trabalho comprovada e autorização da Justiça. A lei também prevê a apresentação de atestado de boa conduta carcerária, documento que Boldrini já possui. Em março, ele foi considerado culpado pela morte do filho e sentenciado a 31 anos e oito meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica.
A defesa do médico pediu a anulação do segundo julgamento alegando que um jurado teria agido de forma a comprometer a imparcialidade do procedimento.
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