A fase do Inter não é das melhores e pode - ou não - piorar. O clube prevê que as dificuldades aumentarão até o fim da temporada, com o acréscimo da Copa do Brasil no cardápio de competições que o time disputa. Se o cenário prosseguir assim, a direção já cogita priorizar um dos títulos em detrimento dos outros.
Com Brasileirão e Libertadores de forma simultânea, o Colorado se prepara para entrar nas oitavas de final da Copa do Brasil, em outubro. Se o desgaste e as baixas atuais já preocupavam o técnico Eduardo Coudet, que viu o desempenho cair em setembro, um novo torneio pela frente dificulta ainda mais os planos.
O Inter começou bem o Brasileirão e se manteve na liderança enter a 5ª e a 10ª rodada. Porém, sem vencer há três jogos, foi ultrapassado pelo Atlético-MG, que abriu três pontos de diferença neste fim de semana.
Na Libertadores, a arrancada também foi boa: duas vitórias e um empate. Mas a derrota no Gre-Nal de quarta-feira passada liga o alerta. Ainda é líder do Grupo E, agora com os mesmos sete pontos do Grêmio, que fica em segundo pelo saldo de gols.
Na terça-feira, enfrenta o América de Cali no Pascual Guerrero, às 21h30, pela penúltima rodada da fase classificatória. Em caso de derrota, os colombianos também empatam na pontuação.
A avaliação interna é que os desfalques por lesão, desgaste físico e até Covid-19 minaram os resultados recentes. As mudanças constantes na equipe não têm sustentado boas atuações.
Desde a volta do futebol, o Inter já disputou 19 jogos. Nos primeiros 10, foram seis vitórias, um empate e três derrotas (63,3% de aproveitamento). Os últimos nove tiveram três vitórias, três empates e três derrotas (44,4% de aproveitamento).
Sem resultados que animem a torcida e com os bastidores em ebulição por conta da saída de cinco dirigentes para disputarem a eleição presidencial, os jogadores assumem a responsabilidade pela remobilização.
Fonte: ge
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