Rio Grande do Sul colheu 7,16 milhões de toneladas, com perdas concentradas na região Central
O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou nesta sexta-feira (14) o relatório final da safra 2023/2024 de arroz. Segundo os dados, o Rio Grande do Sul colheu 7,16 milhões de toneladas, uma redução de aproximadamente 1% em relação à safra anterior, que foi de 7,23 milhões de toneladas. A produtividade média por hectare ficou em 8.410,21 quilos. Dos mais de 900 mil hectares plantados, 851,6 mil foram colhidos. As perdas atingiram 5,22% da área semeada, o que equivale a 46,9 mil hectares, concentradas principalmente na região Central do estado. Aproximadamente 1,5 mil hectares, ou 0,17% do total, ainda não foram colhidos.
O presidente do Irga, Rodrigo Machado, afirmou que não há desabastecimento de arroz, pois a produção gaúcha está dentro do esperado. O arroz do Rio Grande do Sul representa 70% da produção nacional. “Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início do mês de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, declarou Machado em nota.
A posição foi reforçada pelo secretário interino da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Madalena. “Os dados trazidos no relatório superam, inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, disse Madalena.
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