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Incêndios envolvendo lareiras crescem 25,8% no RS, alertam bombeiros

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura

Com a chegada do frio, foram 112 registros até o início de julho; especialistas dão dicas de prevenção e SUS aprova nova tecnologia para tratar queimaduras

O número de ocorrências de incêndio envolvendo lareiras no Rio Grande do Sul cresceu 25,8% neste ano, de acordo com dados do Corpo de Bombeiros Militar. Até o início de julho, foram registrados 112 incidentes, contra 89 no mesmo período do ano passado, acendendo um alerta para os cuidados com equipamentos de aquecimento durante o inverno.

Recentemente, a explosão de uma lareira ecológica em Taquara destruiu dois cômodos de uma residência. Em maio, o ex-zagueiro pentacampeão mundial, Lúcio, sofreu queimaduras em quase 20% do corpo após um acidente similar no Distrito Federal.

“Qualquer aquecedor é uma fonte de calor e, se combinado com qualquer tipo de combustível, pode dar origem ao fogo fora do controle humano, que é um princípio de incêndio”, afirma o 1º tenente Vagner Silveira da Silva, da Academia de Bombeiro Militar do RS.

Recomendações de segurança

O Corpo de Bombeiros destaca que, em caso de fogo em lareiras ecológicas, que usam combustível, não se deve jogar água, pois isso pode aumentar as chamas. O correto é usar extintores de incêndio classe B ou abafar o fogo para cortar o oxigênio.

Outras recomendações importantes incluem:

  • Comprar equipamentos com certificação de órgãos como o Inmetro e em lojas confiáveis.

  • Manter lareiras afastadas de materiais combustíveis como tecidos, madeira e móveis.

  • Aguardar pelo menos 30 minutos após o uso para reabastecer a lareira.

  • Não utilizar álcool de posto ou produtos inadequados como combustível.

  • Evitar o uso em ambientes muito fechados e sem ventilação para prevenir o acúmulo de monóxido de carbono, conforme alerta o engenheiro civil e de segurança do trabalho Demétrio Neto.

  • Nunca dormir com a lareira acesa.

  • Manter crianças e animais de estimação longe do equipamento.

  • Não transportar a lareira acesa entre os cômodos.

Nova tecnologia para tratar queimaduras

Em paralelo aos alertas, uma nova tecnologia passa a reforçar o tratamento de queimaduras na rede pública. O Sistema Único de Saúde (SUS) aprovou o uso da membrana amniótica, uma camada da placenta que é descartada após o parto, como um curativo biológico. O material estará disponível a partir de setembro por meio do Sistema Nacional de Transplantes.

“A membrana amniótica é captada de partos cesarianos, no momento do nascimento, diferentemente da pele, que é captada no momento do óbito”, explicou Eduardo Chem, coordenador do Banco de Tecidos da Santa Casa de Porto Alegre, que será um dos quatro centros de armazenamento do país. A técnica começou a ser estudada no Brasil após a tragédia da Boate Kiss, em 2013.

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