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Grêmio demite preparador de goleiros envolvido em caso de violência sexual na Suíça


RESUMO DA NOTÍICIA

 

O Grêmio demitiu o preparador de goleiros Eduardo Hamester, funcionário das categorias de base, devido ao seu envolvimento em um caso de violência sexual ocorrido na Suíça em 1987. O desligamento ocorreu nesta semana e está relacionado a um episódio em que Eduardo, juntamente com Alexi Stival (Cuca), Henrique Etges e Fernando Castoldi, foi condenado por ato sexual com uma menor e coação.

Funcionário demitido por envolvimento em caso de violência sexual na Suíça

Eduardo Hamester, que atuava como preparador de goleiros no Grêmio desde 2015, foi informado de seu desligamento nesta semana. A decisão veio após uma série de pedidos dos torcedores nas redes sociais, que ganharam força quando a situação envolvendo Cuca, também acusado no caso, veio à tona durante os protestos contra sua contratação pelo Corinthians. O incidente ocorreu em 1987, quando o Grêmio estava participando de um torneio na cidade de Berna, na Suíça.

O caso de violência sexual na Suíça: Quarteto condenado por atos com menor

Em 1987, Eduardo, Cuca, Henrique e Fernando foram acusados de cometer atos sexuais com uma menina de 13 anos no Hotel Metropole, em Berna. Os jogadores passaram cerca de um mês detidos na Suíça, e dois anos depois foram julgados. Cuca, Eduardo e Henrique receberam uma pena de 15 meses de prisão por atentado ao pudor com o uso de violência, enquanto Fernando foi absolvido dessa acusação, mas condenado por ato de violência.

Devido à impossibilidade de extradição de cidadãos brasileiros pelo país, as penas não foram cumpridas, uma vez que os atletas já haviam retornado ao Brasil.

Reacendimento do caso e negação de envolvimento por parte de Cuca

A contratação de Cuca pelo Corinthians trouxe novamente à tona o caso de Berna. Durante sua apresentação, o treinador foi questionado sobre o assunto, negando qualquer envolvimento e afirmando que a vítima não o teria reconhecido. Entretanto, em uma entrevista ao portal Uol, o advogado Willi Egloff, representante da vítima de estupro, confirmou que a garota, na época com 13 anos, reconheceu Cuca como um dos agressores.

O advogado também mencionou a validação das notícias publicadas em 1989 pelo jornal Der Bund, de Berna, que indicavam a presença de sêmen de Cuca no corpo da garota. Segundo Egloff, o exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

O passado de Eduardo Hamester

Além de sua função atual como preparador de goleiros, Eduardo Hamester teve uma carreira como goleiro no Grêmio entre 1986 e 1988, conquistando três títulos gaúchos. Apelidado de Chico, ele fez parte do time brasileiro que venceu o Mundial sub-20 de 1985, juntamente com jogadores renomados como Taffarel, Silas e Müller. Henrique, zagueiro também envolvido no caso, fazia parte da mesma equipe. Após deixar o Grêmio, Eduardo defendeu várias equipes do interior do estado e do Brasil, incluindo Bahia, Fortaleza, Remo e Ceará. Sua carreira no futebol encerrou em 2000, quando atuava pelo Esportivo.

Impacto da demissão do preparador de goleiros envolvido em caso de violência sexual

A demissão de Eduardo Hamester, funcionário do Grêmio envolvido em um caso de violência sexual, ressalta o compromisso do clube com a ética e a responsabilidade. A decisão de desligar o profissional foi tomada após uma análise cuidadosa dos fatos e em resposta às demandas dos torcedores, que manifestaram sua preocupação nas redes sociais. O Grêmio reafirma seu repúdio a qualquer forma de violência e reitera seu compromisso em promover um ambiente seguro e respeitoso para todos os seus membros.




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