Recentemente, o governo do Rio Grande do Sul realizou uma avaliação sobre o represamento de cirurgias oncológicas em todas as regiões de saúde do estado. Esse estudo pode afetar os pacientes que utilizam os serviços da Fundação Hospitalar Santa Terezinha em Erechim, um hospital referência pelo SUS para 48 municípios, muitos deles fora do Alto Uruguai.
O tema foi discutido em uma reunião realizada pela AMAU (Associação dos Municípios do Alto Uruguai), nesta terça-feira, com a presença de diversos representantes, incluindo o presidente Marcelo Arruda, o diretor executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha, Jackson Arpini, e membros do COSEMS (Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde).
Segundo o diretor executivo do Santa Terezinha, muitos pacientes do hospital foram referenciados em outras casas de saúde para seus tratamentos, como São Borja e Santo Ângelo, que apresentam serviços oncológicos na subespecialidade com capacidade instalada de atendimento. A Secretaria Estadual de Saúde tem utilizado esta metodologia para reduzir o tempo de espera, por se tratar de tratamento em área sensível como a oncologia.
Jackson afirma que serão adotadas medidas para reduzir o tempo de espera, incluindo o repasse de recursos do TJ/RS, no qual o Santa Terezinha foi contemplado. Entre as medidas regionais, os profissionais de saúde serão ouvidos para juntos traçarem estratégias de enfrentamento.
O presidente da AMAU, Marcelo Arruda, destaca a relevância do assunto e afirma que o objetivo é fazer uma força-tarefa para zerar a fila de cirurgias reprimidas, para evitar o deslocamento desses pacientes para outros centros, o que pode afetar na qualidade de vida dessas pessoas. Os municípios também estão imbuídos de atualizar seus números, para encaminhar ao Santa para analisar com a equipe médica e buscar zerar essa demanda.
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