Vice-presidente Geraldo Alckmin considera a medida “uma boa alternativa” para economizar energia e evitar desperdícios
Diante do cenário de estiagem enfrentado pelo Brasil, o governo federal está avaliando a possibilidade de retornar com o horário de verão como uma medida para economizar energia elétrica. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, declarou nesta quarta-feira (11) que a proposta parece "uma boa alternativa" para poupar recursos energéticos e promover uma campanha de conscientização contra o desperdício.
“Acho que o horário de verão pode ser uma boa alternativa para poupar energia. Podemos fazer uma campanha para evitar o desperdício, uma campanha de ajuda também”, afirmou Alckmin à imprensa, destacando a importância de medidas que incentivem a economia.
Estudo em andamento
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também confirmou que o governo está analisando a possível reintrodução do horário de verão. “Estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, disse Silveira. O ministro reforçou que qualquer medida que contribua para a segurança do setor energético e para a modicidade tarifária será considerada.
Alckmin acrescentou que, apesar da preocupação com a crise hídrica, não há risco de falta de energia. “Mas nós precisamos de uma colaboração de todos”, comentou o vice-presidente. Ele destacou o crescimento das fontes de energia renovável no Brasil, como a eólica e a solar, como parte da estratégia para garantir um fornecimento seguro e sustentável.
Contexto e histórico do horário de verão
O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica ao aproveitar melhor a luz natural ao longo do dia. A medida costumava começar à meia-noite do primeiro domingo de novembro, sendo extinta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), sob a justificativa de que não estava gerando a economia de energia desejada.
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