Getúlio Vargas registra saldo positivo de 16 empregos em maio
- Andrei Nardi
- 30 de jun.
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Setor de Serviços puxou o resultado no município, que contrasta com o saldo negativo registrado no Rio Grande do Sul no mesmo período
Getúlio Vargas apresentou um saldo positivo na geração de empregos formais em maio, com a criação de 16 novas vagas com carteira assinada. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta segunda-feira (30), mostram que o município teve 147 admissões e 131 desligamentos no período.
O resultado local contrasta com o cenário do Rio Grande do Sul, que foi o único estado do país a registrar um saldo negativo no mês, com o fechamento de 115 vagas de emprego.
Desempenho dos setores
O principal motor para a geração de empregos no município em maio foi o setor de Serviços, que sozinho criou 23 postos de trabalho. A Indústria também contribuiu positivamente, com um saldo de 5 novas vagas.
Por outro lado, o Comércio registrou o maior recuo, com um saldo negativo de 8 postos. Os setores de Construção e Agropecuária também fecharam no vermelho, cada um com um saldo de -2 vagas.
Comparativo e acumulado do ano
O desempenho de maio foi inferior ao registrado em abril de 2025, quando o município havia gerado um saldo de 36 empregos, e também menor que o resultado de maio de 2024, que fechou com 20 novas vagas.
Apesar da desaceleração no mês, o balanço de 2025 segue positivo para Getúlio Vargas. No acumulado de janeiro a maio, o município registra a criação de 130 postos de trabalho formais.
Cenário nacional
Em todo o Brasil, o saldo de empregos em maio foi positivo, com a criação de milhares de vagas, especialmente nos setores de Indústria (+21.569), Agropecuária (+17.348) e Construção (+16.678).
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou a forte participação dos jovens no mercado. "Dos 148 mil [postos de trabalho no país], nós temos a esmagadora maioria de jovens. Então, derruba por terra essa certeza de muita gente de que os trabalhadores jovens não estão aceitando ir para o mercado de trabalho", afirmou. Segundo ele, o que mais afasta esse público do mercado formal são os baixos salários oferecidos, defendendo uma revisão dos pisos salariais.
O salário médio real de admissão no Brasil em maio foi de R$ 2.248,71, uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior.
