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Famílias de 112 municípios gaúchos ainda aguardam recebimento do Auxílio Reconstrução

Nenhuma família inscrita recebeu o benefício devido a problemas como inconsistências de dados, divergências na área de inundação e possíveis fraudes

 

Até o momento, nenhuma das famílias inscritas para receber o Auxílio Reconstrução em 112 municípios do Rio Grande do Sul recebeu o benefício. De acordo com o governo federal, os cadastrados estão sob análise devido a problemas como divergências na área de inundação, inconsistências nos dados e possíveis fraudes.

O Auxílio Reconstrução é um pagamento único de R$ 5,1 mil destinado às pessoas que sofreram perdas por enchentes ou deslizamentos de terra em áreas que decretaram estado de calamidade ou emergência. Não é necessário ser de baixa renda ou estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) para receber o benefício. A Caixa Econômica Federal é responsável por processar os pagamentos, que são disponibilizados por meio de uma conta poupança social aberta automaticamente em nome do beneficiário.

A cidade de Jaguari, na região central do Estado, é a mais afetada proporcionalmente, com 442 famílias ainda aguardando o auxílio. Jaguari, com 10 mil habitantes, sofreu severamente com a cheia do Rio Jaguari, afetando tanto áreas urbanas quanto rurais. O primeiro lote de cadastramentos foi enviado no final de junho, mas até agora, nenhuma família recebeu o auxílio.

Em Tapes, na Costa Doce, 189 famílias também aguardam o pagamento. A prefeitura enviou três lotes de inscrições, com o primeiro encaminhado em 11 de junho. A Defesa Civil local identificou tentativas de fraudes de pessoas não afetadas pela cheia da Lagoa dos Patos, mas a principal causa da demora é a divergência nos mapas de inundação utilizados pelo governo federal. Técnicos da Defesa Civil nacional realizaram vistorias em Tapes no dia 10 de julho, mas ainda não houve retorno.

Em outros nove municípios gaúchos, apenas uma família foi cadastrada, e todas permanecem na malha fina. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, responsável pela Defesa Civil nacional, para esclarecer as divergências nos mapas de inundação, mas não obteve resposta até o momento.

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