Segunda fase da Operação Concorrência Desleal visa desarticular rede de crimes e apreender itens ilegais
RESUMO DA NOTÍCIA
A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal realizaram, na manhã desta quinta-feira (18/5), a segunda fase da Operação Concorrência Desleal, que investiga crimes de associação criminosa, falsa identidade, descaminho, posse e porte ilegal de arma de fogo.
O objetivo da ação é obter mais provas sobre os fatos apurados e apreender materiais e equipamentos ilícitos.
Falsa identidade e venda de anabolizantes
A operação teve início após denúncias de que um homem se passava por policial federal e fornecia substâncias anabolizantes para frequentadores de uma academia em Erechim. Os anabolizantes são hormônios que promovem o crescimento muscular e ósseo, mas que podem causar graves efeitos colaterais à saúde.
O suspeito também comercializava telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos sem o pagamento dos impostos pela importação, prejudicando o comércio formal e colocando em risco a saúde dos consumidores.
Mandados de busca e apreensão
Os agentes da PF e da Receita Federal cumpriram seis mandados de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Erechim (02), Estação (02), Getúlio Vargas (01) e Passo Fundo (01).
A operação foi batizada de Concorrência Desleal em alusão à prática ilegal de venda de produtos importados sem o recolhimento dos tributos.
Operação Concorrência Desleal
A primeira fase da Operação foi deflagrada no dia 06/julho de 2022, também pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal. À época, o principal mote da ação era combater o descaminho de produtos eletrônicos e a comercialização ilegal dessas mercadorias pela internet.
A ação das equipes da Polícia Federal e da Receita Federal envolveu o cumprimento de quatro mandados de busca nas cidades de Erechim e Viadutos, com o objetivo de reunir mais evidências relacionadas aos fatos investigados.
A investigação teve origem a partir de apreensões realizadas durante inspeções no Centro de Distribuição dos Correios em Passo Fundo. As mercadorias apreendidas seriam enviadas para compradores que residem no Rio Grande do Sul e em outros estados, sem a devida emissão de nota fiscal.
Além de venderem os produtos pela internet, os investigados também possuíam estabelecimentos comerciais nos municípios onde foram sendo realizadas as buscas.
Fotos: Imprensa / PF Passo Fundo
Comentarios