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Escolas de Getúlio Vargas iniciam projeto de educação em tempo integral

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura

Iniciativa em duas escolas municipais oferece oficinas de robótica, música e karatê no contraturno para 41 alunos do Ensino Fundamental

O modelo de educação em tempo integral começou a ser implementado em duas escolas da rede municipal de Getúlio Vargas. A iniciativa, que amplia a permanência dos alunos no ambiente escolar com uma formação complementar, já atende 41 estudantes na Escola Municipal 15 de Novembro e na Escola Municipal Cônego Stanislau Olejnik. O projeto é coordenado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.

Formação além da sala de aula

A nova política, que já existia na Educação Infantil, foi expandida agora para o Ensino Fundamental. Segundo a secretária de Educação, Luciane Spanhol Bordignon, o projeto está alinhado a uma política pública do Governo Federal e busca ir além da simples ampliação do tempo na escola.

“Nosso maior objetivo é proporcionar uma educação integral de verdade, que vá além do tempo ampliado e forme cidadãos conscientes, criativos e preparados para o mundo”, afirmou a secretária.

A rotina das crianças inclui aulas regulares pela manhã, almoço na escola e, à tarde, as oficinas temáticas. Entre as atividades oferecidas no contraturno estão oficinas de teatro, robótica, musicalização, matemática, língua portuguesa, expressão corporal e karatê. Algumas são realizadas em parceria com o SENAC e outras com profissionais contratados pela Prefeitura.

Primeiros resultados positivos

As diretoras das escolas piloto destacam o impacto positivo da iniciativa. “As crianças participam com entusiasmo. Percebemos avanços na convivência, na disciplina, no raciocínio lógico, na leitura e na motivação pelo estudo”, relatou Lisiane Paula Wietchikoski, diretora da EMEF 15 de Novembro.

Na EEMF Cônego Stanislau Olejnik, a diretora Rosângela Maria Nunes da Luz valoriza a abordagem holística do projeto. “A educação integral envolve o ser humano como um todo. Trabalhamos dimensões emocionais, cognitivas, sociais e físicas, com uma abordagem lúdica que transforma teoria em prática real”, explicou.

Os alunos também aprovam o novo modelo. “Gosto bastante. Temos karatê, música, jogos matemáticos, teatro, que ajudam a gente a aprender mais”, disse a estudante Ana Clara, do 1º ano.

Visão dos oficineiros

Os profissionais que ministram as oficinas também observam os benefícios. “As oficinas nos permitem trabalhar com ludicidade e foco na cognição. O retorno tem sido excelente”, contou a professora Gabriela, que conduz a oficina de jogos matemáticos. O maestro Castelli, responsável pela musicalização, ressalta que “a música contribui com a concentração, raciocínio e sensibilidade artística. Muitos talentos estão sendo descobertos a partir das oficinas”.

A Secretaria de Educação informou que o projeto deve se expandir para outras escolas e turmas nos próximos anos. “Começamos com dois pilotos justamente para ajustar, entender os desafios e ir ampliando com segurança e qualidade. A resposta das famílias, alunos e equipes escolares tem sido muito positiva”, reforçou a secretária Luciane.

Escolas de Getúlio Vargas iniciam projeto de educação em tempo integral
Divulgação: Prefeitura de Getúlio Vargas

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