Com a aproximação das eleições, conheça como funcionam os sistemas majoritário e proporcional que definem os cargos do Executivo e Legislativo
As Eleições Municipais de 2024 estão marcadas para o dia 6 de outubro (1º turno) e 27 de outubro (eventual 2º turno), e entender os sistemas de votação é crucial para os eleitores. Para a escolha dos prefeitos, o Brasil adota o sistema majoritário, onde a vencedora ou o vencedor será quem obtiver a maioria dos votos. Esse sistema também é utilizado para eleger presidentes, governadores e senadores.
Nos municípios com mais de 200 mil eleitores, se nenhum candidato a prefeito alcançar mais da metade dos votos válidos no 1º turno, ocorre um 2º turno entre os dois mais votados. Já em municípios com menos de 200 mil eleitores, a eleição é decidida em turno único, com a vitória do candidato que receber mais votos.
Para a eleição dos vereadores, o sistema utilizado é o proporcional, que leva em conta não apenas os votos individuais nos candidatos, mas também os votos dados aos partidos ou federações. Nesse sistema, o quociente eleitoral, obtido pela divisão do total de votos válidos pelo número de vagas disponíveis, determina quais partidos têm direito a cadeiras no Legislativo. O quociente partidário, por sua vez, define quantas dessas cadeiras cada partido ocupará, com base no número de votos válidos que recebeu.
A combinação desses fatores assegura que a representação no Legislativo seja proporcional à votação obtida por cada partido, promovendo um equilíbrio entre as diferentes forças políticas. Somente candidatos que alcançarem pelo menos 10% do quociente eleitoral poderão ocupar as vagas a que seu partido tem direito.
Entender esses sistemas ajuda o eleitor a tomar decisões informadas nas urnas e a compreender melhor o processo democrático brasileiro.
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