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Crimes digitais afetam um em cada quatro brasileiros, revela pesquisa do DataSenado

  • Foto do escritor: Andrei Nardi
    Andrei Nardi
  • 3 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Estudo aponta que 24% dos brasileiros perderam dinheiro em golpes virtuais nos últimos 12 meses, com destaque para clonagem de cartão e invasão de contas bancárias

 

Uma pesquisa realizada pelo DataSenado em parceria com a Nexus, empresa da FSB Holding, revelou que 24% dos brasileiros foram vítimas de crimes digitais no último ano. Os golpes mais comuns incluem clonagem de cartão, fraudes na internet e invasão de contas bancárias. O levantamento, que ouviu mais de 21 mil pessoas em todo o país, mostrou que São Paulo lidera o ranking com 30% de vítimas, seguido pelo Rio de Janeiro com 23%. O Ceará apresentou o menor índice, com 17%.

Perfil das vítimas e distribuição de renda

A maioria das vítimas possui renda de até dois salários mínimos, representando 51% dos casos. Outros 35% recebem entre dois e seis salários mínimos, enquanto apenas 14% ganham mais de seis vezes o piso salarial. Segundo o advogado criminalista Antônio Silvério Neto, as pessoas de menor renda são mais vulneráveis a esses crimes devido ao baixo acesso à informação e à atração por ofertas enganosas que parecem vantajosas.

"Nem sempre essas pessoas têm acesso aos meios de comunicação que alertam sobre esses crimes. Além disso, elas são atraídas por ofertas de produtos a preços baixos, por conta de sua renda limitada", explica Neto.

Educação e etnia das vítimas

Outro dado relevante é que 71% das vítimas não possuem ensino superior, sendo a maior parte formada por cidadãos com ensino médio completo. Em termos de etnia, 57% das pessoas que sofreram golpes são pretas, pardas ou indígenas. A pesquisa também revelou que metade dos golpes foi aplicada em pessoas com idades entre 16 e 39 anos.

Neto acrescenta que a exposição dos jovens às redes sociais e influenciadores digitais contribui para seu envolvimento em fraudes: "Os jovens são mais inclinados a seguir influenciadores, muitos dos quais estão ligados a apostas e lojas ilegais, o que aumenta o risco de serem vítimas de golpes."

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