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Criação de abelhas atrai visitantes na Expodireto Cotrijal

Atividade contribui para a preservação da agrobiodiversidade e geração de renda

 

A criação de abelhas, com e sem ferrão, é um dos destaques entre as 17 parcelas temáticas da Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal. A atividade tem atraído um grande número de visitantes, sendo vista como uma alternativa de geração de renda, nutrição e agregação de valor. Além disso, contribui para a preservação da agrobiodiversidade e pode proporcionar momentos de lazer.

A legalização e implantação de agroindústrias também estão em discussão. O mel e seus derivados podem ser fornecidos a mercados tradicionais e institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Para isso, os produtores podem contar com a assessoria da Emater/RS-Ascar, executora do Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf RS), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

O manejo das abelhas, seja na apicultura ou na meliponicultura, em diferentes épocas do ano, iscas para a captura de abelhas, equipamentos para extração e processamento do mel, sanidade e alimentação artificial complementar também são abordados.

Pessoas de diferentes idades têm sido atraídas ao espaço devido à meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão. A atividade é desenvolvida por 16.209 famílias gaúchas, seja para autoconsumo, exploração comercial ou apenas com a presença de colônias nas propriedades rurais. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar.

Na prática da meliponicultura, a atividade que envolve o maior número de famílias é a coleta de mel, registrada em mais de 80% dos estabelecimentos. A produção de colmeias envolve 57% dos meliponicultores. Destacam-se também atividades como educação ambiental, polinização, coleta de própolis e paisagismo. Os resultados foram publicados na circular técnica “Diagnóstico da Meliponicultura no Rio Grande do Sul”, disponível no site da Seapi.

Os principais benefícios da atividade, na opinião de meliponicultores e extensionistas que responderam à pesquisa, são a contribuição dos meliponíneos na polinização de culturas e o fato de a meliponicultura ser uma prática ambientalmente sustentável e que contribui para a conservação da biodiversidade. O uso medicinal dos produtos da meliponicultura foi destacado ainda por quase 90% dos meliponicultores como um potencial.

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