Ednaldo Rodrigues afirma que manutenção do rebaixamento segue as normas da FIFA e o estatuto da CBF. Clubes da Série A se reúnem para discutir pendências na competição
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou ontem à reportagem da Rádio Gaúcha que é improvável que o rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2024 seja abolido. A declaração foi dada no Maracanã, onde Rodrigues acompanhava o evento Futebol Solidário, destinado a ajudar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul (RS).
Uma reunião está marcada para esta segunda-feira (27) na sede da CBF, no Rio de Janeiro, entre os clubes da Série A do Brasileirão e as federações. A pauta do encontro inclui a discussão de diversas pendências da competição.
“Tudo é possível. Mas o rebaixamento não está na proposta da CBF e eu acredito também (que para) nenhum clube, porque a gente obedece um calendário, o regulamento da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e o estatuto da CBF. Têm duas leis que o acesso é eminentemente pelos critérios técnicos, tanto a Lei Pelé como a Lei Geral de Esporte. Portanto, teria que mudar a constituição”, explicou Rodrigues.
O presidente da CBF mencionou que pretende dialogar com todos os clubes da Série A, incluindo os representantes gaúchos, para definir os próximos passos do futebol brasileiro. Ele também abordou a possibilidade de uma nova paralisação do campeonato:
“Vai depender dos clubes, a gente vai ouvi-los. Pela parte da CBF, a gente vai buscar uma conciliação, para que a competição termine dentro do calendário de 2024, em 8 de dezembro.”
O Grêmio cogita propor a abolição do rebaixamento no Brasileirão 2024, posição que só será oficializada se houver consenso entre o Tricolor, o Internacional e o Juventude. O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, comentou a questão:
“Temos conversado com Grêmio e Juventude. O Inter não apresenta uma solução porque não há. Temos que encontrar a solução juntos.”
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