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Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário –CDAGRO – presta sua homenagem a Rogério Filippo

As entidades integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Cdagro) de Getúlio Vargas aprovou, por unanimidade, na reunião realizada no dia 19 de maio, prestar uma homenagem ao engenheiro agrônomo, extensionista da Emater, Rogério Filippon, que faleceu há poucos dias.

O Cdagro é formado pelas seguintes entidades: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Obras, Viação e Serviços, Secretaria da Saúde e Assistência Social – Setor de Vigilância Sanitária, Escritório Municipal da Emater/Ascar, Centro Universitário Ideau, Sindicato Rural, Inspetoria Veterinária, Sindicato Unificado dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – Sutraf, Sicredi, Cresol, Associação dos Engenheiros Agrônomos, Associação Comercial, Cultural, Industrial, de Pecuária e de Serviços (ACCIAS) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Getúlio Vargas (CDL).

Natural de Getúlio Vargas, Rogério Filippon nasceu em 7 de outubro de 1950. Estudou na Escola Santa Clara, Colégio Antônio Scussel e no Cristo Rei. Formou-se em agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria e trabalhou pela extensão rural na Emater por mais de 40 anos. Casou-se com Rejane Jensen em Candelária e juntos tiveram sua filha Samantha. Há quase dois anos tornou-se vovô da Flora.

Sempre foi exemplo de honestidade, justiça e humildade. Dedicou seu trabalho aos agricultores, à preservação dos cursos d´água. Admirava em especial as frutíferas e jardins. Gostava de música tradicionalista enquanto assava o churrasco de domingo.

Sua vida na Emater iniciou em Candelária e estava há quase 20 anos no Escritório de Getúlio Vargas. Seus colegas por 18 anos, Gilmar Centenaro e Marcos Marcone Franklin da Silva, lembram de algumas particularidades de Rogério. Segundo eles, era o primeiro a chegar no Escritório, lá pelas 7h. Muitas vezes, quando ia a campo, tirava os agricultores da cama, especialmente em época de Proagro. Era muito correto e rigoroso nas análises dos processos. Era excelente na escrita e seus relatórios eram impecáveis e sempre feitos com muita antecedência. “Ele não deixava nada atrasado ou para a última hora”, lembram os colegas.

Era um homem que amava a natureza e a defendia. Para ele, se uma árvore existia era porque era necessária e jamais deveria ser cortada. “Não devemos cortar poque ela tem uma função ambiental, é útil para a natureza e, além disso, faz sombra”, dizia quando alguém cortava uma árvore.

Gilmar e Marcos também recordam que Rogério tinha pavor de cobras e quando chegava em algum lugar e via uma, dava meia volta e ia embora.

Na Emater, um local que se dedicava era a Praça Flores da Cunha, sempre orientando quem a cuidava e zelando por ela. Outro cuidado que tinha era com os carros da Emater.

“Ele saiu da Emater quando chegaram os computadores. Não conseguiu se adaptar e admitia essa fraqueza”, relatam os colegas, finalizando dizendo que era um grande colega de trabalho e muito dedicado aos agricultores. Os representantes das entidades que compõem o Cdagro lamentam a perda e se solidarizam com a família enlutada. Que Deus conforte o coração de todos!

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