Lavouras apresentam desenvolvimento adequado, impulsionado por condições climáticas favoráveis
Com 65% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul em fase de enchimento de grãos e 19% em maturação, a colheita do grão avançou para 1% da área cultivada nesta safra, que é de 6.681.716 hectares. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (14/03) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), na maioria das regiões do Estado, a cultura demonstra desenvolvimento adequado, impulsionado por condições climáticas favoráveis, que promovem a formação e o enchimento dos grãos. A exceção ocorre na Região Sudeste do Estado, onde as precipitações foram insuficientes ou ausentes, comprometendo os rendimentos das lavouras afetadas. A produtividade projetada para esta safra é de 3.329 kg/ha. A produção estadual da oleaginosa deverá alcançar 22.246.630 toneladas.
Em termos fitossanitários da soja, prevalece o controle de doenças de final de ciclo, especialmente ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), disseminada na maior parte do Estado. Embora a pressão do patógeno ainda seja significativa, nas áreas onde o controle foi eficaz, não houve danos à cultura. Contudo, nas lavouras onde ocorreu atraso das aplicações ou foram utilizados fungicidas menos eficazes, as plantas estão perdendo área foliar de forma significativa devido à disseminação da doença.
No milho, a colheita avançou e alcançou 72% da área cultivada nesta safra, estimada em 812.795 hectares. Como os processos logísticos estão direcionados para o início da colheita de soja, o recebimento de milho foi suspenso, explicando o pequeno avanço da colheita no período.
A colheita do feijão 1ª safra prosseguiu, alcançando 65% da área de 25.264 hectares, com produtividade estimada de 1.930 kg/ha e produção de 48.542 toneladas. Para o feijão 2ª safra, estimam-se 19.900 hectares, produtividade de 1.568 kg/ha e produção de 31.201 toneladas, com cuidados para controle de doenças fúngicas.
No arroz, foram colhidos 10% dos 900.203 hectares cultivados, com produtividade projetada de 8.325 kg/ha e produção esperada de 7,49 milhões de toneladas.
As pastagens de verão mantêm boa oferta de forragem com as chuvas, enquanto produtores preparam áreas para pastagens de inverno. A bovinocultura de corte é beneficiada por temperaturas mais amenas. A pesca artesanal enfrenta dificuldades devido ao excesso de chuvas em algumas regiões.
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