Estudos apontam que concentração de nicotina no vape é potencialmente mais prejudicial do que no cigarro tradicional
No programa "Escuta Aqui", segunda-feira (05 de fevereiro), a psicóloga Jordana Calcingabordou o tema "os impactos do cigarro eletrônico na saúde mental, especialmente entre os jovens". O uso do vape tem se popularizado, atraindo pessoas de diferentes faixas etárias com suas diversas essências e sabores.
No entanto, especialistas alertam para os perigos do cigarro eletrônico, que inicialmente foi propagado como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional, além de não deixar cheiro ou mau hálito, devido ao uso de essências. No entanto, estudos têm mostrado o contrário, indicando que os cigarros eletrônicos são potencialmente mais prejudiciais do que os cigarros convencionais.
A Organização Mundial da Saúde já emitiu alertas sobre os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos, ressaltando que a venda desses produtos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Os especialistas também destacam que a substância base dos cigarros eletrônicos é a nicotina, e sua concentração é maior nesses dispositivos do que nos cigarros tradicionais.
Enquanto um cigarro tradicional contém cerca de 1 miligrama de nicotina, estudos mostram que os cigarros eletrônicos podem ter uma média de 60 miligramas por mililitro de líquido. Essa diferença na concentração de nicotina, aliada ao uso de "super nicotina" ou sal de nicotina, torna o vape mais potente e potencialmente prejudicial à saúde.
Diante dessas informações, é fundamental conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre os riscos associados ao uso do cigarro eletrônico e promover medidas de prevenção e combate a essa prática. A saúde mental e o bem-estar da comunidade devem ser prioridades, e é importante se manter informado sobre os perigos envolvidos no consumo do vape.
Confira a entrevista na íntegra:
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