A semeadura da soja foi prejudicada pelas chuvas, resultando em erosão do solo e carreamento de sementes e fertilizantes.
As chuvas recentes no Rio Grande do Sul afetaram o progresso do plantio de soja, causando atrasos significativos na semeadura. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a área semeada atingiu apenas 25% devido às condições climáticas adversas.
Na região sul, onde as chuvas foram menos intensas, o plantio avançou um pouco mais. No entanto, nas lavouras do norte, as chuvas intensas causaram erosão e formação de sulcos no solo, resultando em compactação nos sulcos de semeadura e carreamento de sementes e fertilizantes.
Apesar das condições climáticas desfavoráveis, os produtores estão se esforçando para aumentar a capacidade operacional, investindo em plantadeiras maiores e ampliando os turnos de trabalho. As áreas para a soja estão liberadas e prontas para o plantio, com exceção de algumas que ainda precisam de dessecação de manejo.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a semeadura da soja ficou estagnada em apenas 15% da área esperada para a safra. Na região de Erechim, foram plantados 30% da área, que se encontra em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo. Na de Passo Fundo, a semeadura evoluiu apenas 5%, e a área implantada alcançou 45%.
O período de semeadura do milho também continua, embora a atividade tenha ficado em segundo plano devido às chuvas generalizadas. A área total plantada evoluiu apenas 1%, alcançando 82% de implantação. Há preocupação em relação ao processo de polinização da cultura, que pode interferir na formação de grãos e afetar a produtividade.
No milho silagem, a semeadura estabilizou em 2/3 da área estimada de plantio no RS. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar Erechim, 30% das lavouras estão em fase vegetativa e 70% em pendoamento/início de emborrachamento. Observa-se má-formação das espigas, comprometendo a adequação para produção de uma silagem de alta qualidade.
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