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Brigada Militar reforça cuidados com fogos de artifício nas festas de fim de ano

Alerta ressalta medidas essenciais para prevenir acidentes; imprudência pode causar lesões graves

 

A Brigada Militar intensifica orientações à comunidade sobre precauções necessárias para evitar acidentes com fogos de artifício durante as festas de final de ano. Cuidados cruciais incluem não segurar fogos manualmente, prender rojões adequadamente e evitar a associação com álcool. Estatísticas alarmantes indicam que uma em cada dez pessoas que manuseiam fogos sofre amputações, principalmente dedos, e as lesões agudas nas mãos representam 20% dos traumas emergenciais no Brasil.

A imprudência e a falta de informação contribuem significativamente para essa incidência preocupante. "Muitas pessoas subestimam o alto risco desses artefatos, que podem resultar em mutilações irreversíveis", alerta o comandante. As lesões relacionadas ao uso de fogos incluem queimaduras (70% dos casos), lacerações/cortes (20%), amputações dos membros superiores (10%), lesões de córnea ou perda da visão, e lesões auditivas ou perda de audição, impactando principalmente homens entre 15 e 50 anos e crianças de 4 a 14 anos.

O Corpo de Bombeiros destaca que as festas de fim de ano registram o maior índice de acidentes com fogos, incluindo explosões com bombas, que apresentam alto poder de mutilação. A campanha da Brigada Militar visa conscientizar sobre os perigos dos fogos e dissuadir as pessoas dessa prática perigosa. A manipulação de material explosivo deve ser exclusiva de profissionais habilitados, com a legislação proibindo a venda desses artefatos para crianças.

Alerta-se ainda que a utilização de fogos em eventos festivos ou shows pirotécnicos deve obedecer a normas específicas, sendo necessário um plano analisado pelo Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. A atenção extrema ao manusear fogos é crucial, especialmente quando crianças estão presentes, pois "não têm noção do perigo a que estão expostas". Destaca-se a importância de prestar atendimento adequado em casos de acidentes, encaminhando as vítimas para hospitais especializados.


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