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Após vistoria, boate interditada em Erechim é liberada pelos bombeiros para reabrir


Após ser interditada pelo Corpo de Bombeiros, em Erechim, a cerca de 30km de Getúlio Vargas, uma casa noturna voltou normalmente às atividades nesta quinta-feira (16).


De acordo com o Ministério Público do estado (MP-RS), em uma reunião realizada na 1ª Promotoria Especializada, os bombeiros confirmaram que as irregularidades foram sanadas, "não havendo mais risco iminente à segurança da edificação ou de seus usuários".


O local foi vistoriado devido ao uso de artefatos pirotécnicos no interior da boate na última sexta-feira (10). Na mesma data, o Tribunal do Júri de Porto Alegre condenava os quatro réus pelo incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, motivado pelo uso de fogos de artifício em local fechado, no qual 242 pessoas morreram e outras 636 ficaram feridas.


Mesmo assim, segundo o promotor Gustavo Burgos, "em razão da realização de show pirotécnico sem a emissão de alvará de evento temporário, será lavrado um auto de infração com imposição de multa administrativa".


A dona do estabelecimento ainda será notificada para assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC). Ela resumiu ao g1 apenas que "está tudo dentro das normas" e que a casa noturna "já está funcionando".


O caso ganhou repercussão devido a um vídeo de redes sociais que mostra o uso de material pirotécnico por um DJ. Conforme o MP-RS, a denúncia contra a casa noturna foi feita por um morador que não quis se identificar e que enviou um e-mail com a gravação do homem no palco fazendo movimentos com as faíscas durante a execução de uma música.


Segundo o estabelecimento, os proprietários não sabiam que o artefato era inflamável. Ainda assim, a proprietária afirmou que o músico tinha treinamento para operar os fogos, mas que proibiu, a partir desta quinta, o uso desses artefatos, mesmo com nota fiscal de procedência.


Os agentes constaram outros problemas, como extintores de incêndio com o prazo de validade vencido, iluminação de incêndio funcionando parcialmente e funcionários sem treinamento para lidar com situações de emergência.


Fonte: G1/RS

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