Está chegando o dia. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022, documento referência dos dados sobre o movimento no Brasil, será lançado no próximo dia 29 de julho. As informações encaminhadas pelas unidades estaduais estão sendo processadas para que os números oficiais sejam divulgados oficialmente pelo Sistema OCB. Segundo o presidente Márcio Lopes de Freitas, o Anuário “permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor, bem como demonstrar a expressividade do cooperativismo no Brasil”.
Alguns estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, já consolidaram seus dados. As cooperativas gaúchas, por exemplo, faturaram R$ 71,2 bilhões em 2021, crescimento de 36,8% em relação ao ano anterior. O saldo de empregos com carteira assinada foi de 5.791, com variação positiva de 8,5%. A expansão de postos de trabalho no setor, que em 2021 registrou 74.094 empregos diretos, superou o crescimento de empregos no Rio Grande do Sul, que fechou o ano com variação de 4,68% e saldo de 114.512 novos empregos.
Outro indicador positivo no Rio Grande do Sul diz respeito ao número de associados às 423 cooperativas registradas. Os 3,01 milhões de 2020 saltaram para 3,2 milhões em 2021. Além disso, o Ramo Agro foi o principal responsável por impulsionar os resultados no Estado. O faturamento das cooperativas do setor representa 71,6% do total dos sete ramos e as sobras correspondem a 28,5% do total dos ramos.
Em Minas, o cooperativismo registrou alta pelo quinto ano consecutivo. A 17ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2021 aponta que o estado congrega 800 cooperativas dos ramos Crédito, Agropecuário, Consumo, Saúde, Trabalho, Produção de bens e Serviços, Infraestrutura e Transporte. Juntas, elas representam 11,6% do PIB mineiro.
O número de cooperados cresceu de 2,1 para 2,4 milhões, e a força de trabalho das cooperativas também registrou aumento, de 7,2%. Ao todo, 58.935 pessoas atuam em cooperativas. Já a movimentação econômica do setor cresceu 27,4%, saindo de R$ 73,4 bilhões para R$ 93,5 bilhões. Os ativos totais passaram de 90,6 bilhões para R$ 111,3 bilhões. E o patrimônio líquido e o capital social também registram incrementos expressivos de 15,7% e 14,4%, respectivamente.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, os dados expressivos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul são uma pequena amostra do que pode ser esperado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2022.
Mesmo com os desafios da pandemia nosso movimento se mostrou totalmente resiliente e, com certeza, os números gerais vão comprovar que estamos cada vez mais fortes e presentes na sociedade brasileira.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB
Comments