O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU – Associação de Municípios do Alto Uruguai, vem realizando desde meados de março um levantando regional, para subsidiar as estratégias e ações de enfrentamento a Covid-19. O comitê vem monitorando 34 municípios (32 da AMAU, mais Nonoai e Rio dos Índios, da Região 16 – Alto Uruguai Gaúcho), mediante informações oriundas das próprias secretarias de Saúde e do próprio Distanciamento Controlado do Governo do Estado.
Estão sendo alvo de análise, na periodicidade de três vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira), os seguintes indicadores:
casos positivos;
recuperados e ativos;
taxa de recuperação;
óbitos;
taxa de letalidade;
disseminação per capita;
municípios com casos e sem casos;
quantitativos de casos por município;
surtos estabilizados;
municípios sem internação e óbitos;
entre outros.
Também estamos observando, com muito critério, a taxa de ocupação das alas Covid dos hospitais Santa Terezinha e Caridade, e dos 10 hospitais regionais que possuem leitos para internação clínica de Covid, um dos itens mais importantes na avaliação do Modelo do Estado.
Número de casos por município
Com o objetivo de melhorar a base de dados, o Comitê tem sistematizado também dados referentes ao número de casos por município, para aferir a estabilização, evolução e velocidade da disseminação da epidemia regional. Estamos percebendo, com relação a esse indicador, que a Região 16 mantém certa regularidade, com pequenas oscilações para mais e para menos, mas num patamar aceitável para um período pandêmico.
Não podemos deixar de analisar que nesse universo de 34 municípios, 240 mil habitantes, estamos, segundo o último boletim (17), com apenas 183 casos ativos. Estamos tentando levantar todos os indicadores possíveis, para ter uma boa base de dados. “Nossos argumentos sempre foram subsidiados por números, indicadores e índices e, não, por retórica”, pontua Jackson Arpini, membro do Comitê Regional.
Último boletim (17/08/2020)
Municípios com casos estabilizados
Municípios que estão, no momento, com a epidemia estabilizada e que não apresentaram casos ativos nas últimas avaliações. Nesse rol temos sete municípios, que conseguiram estabilizar os casos (20,60%).
Podemos verificar pelo gráfico, que estratifica informações de 17/07 a 17/08, portanto 1 mês, que a Região 16 mantém uma certa estabilidade, ou seja, os municípios com os casos estabilizados oscilam de 14,70% a 29,41%. Municípios:
Barra do Rio Azul;
Carlos Gomes;
Ipiranga do Sul;
Itatiba do Sul;
Mariano Moro;
Ponte Preta;
Três Arroios.
Municípios com um a três casos ativos
Os municípios que estão com um número baixo de casos ativos, quando comparado ao universo da população, o que demonstra que os serviços de saúde, as ações e estratégias de enfrentamento tem apresentado resultados. Nessa classificação percebemos uma oscilação de 35,29% a 50%, um número expressivo. Atualmente estamos com o indicador de 15 municípios (44,11%). Municípios:
Aratiba;
Áurea;
Campinas do Sul;
Centenário;
Cruzaltense;
Entre Rios do Sul;
Erebango;
Estação;
Faxinalzinho;
Floriano Peixoto;
Gaurama;
Jacutinga;
Marcelino Ramos;
Quatro Irmãos;
Rio dos Índios.
Municípios com quatro a 10 casos ativos
Nesse patamar de quatro a 10 casos constatamos uma variação de 20,58% a 35,29%, também num percentual significativo. Agora, segundo o último boletim, estamos com 8 municípios (23,53%).
Municípios:
Barão de Cotegipe;
Benjamin Constant do Sul;
Erval Grande;
Getúlio Vargas;
São Valentim;
Sertão;
Severiano de Almeida;
Viadutos.
Municípios com mais de 10 casos ativos
Do universo de 34 municípios observamos que essa variação oscila de 8,82% até 17,65%, num quantitativo de três a seis municípios. Hoje esse percentual está na ordem de 11,76%, com quatro municípios.
Municípios:
Charrua;
Erechim;
Paulo Bento;
Nonoai.
Sem internações e óbitos
É possível verificar, pelo relatório do Modelo de Distanciamento Controlado, divulgado na última sexta-feira (14), que 24 municípios (70,59%) não tiveram nenhum óbito ou internação nos últimos 14 dias, o que, segundo o regramento, podem atuar na classificação de “Médio Risco”, portanto bandeira laranja.
Fonte: Imprensa AMAU
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