28 de jun de 2022

Metade dos clubes da Série B já mudou de técnico na atual edição; veja lista

Bahia, Sport e Guarani demitiram técnicos neste fim de semana. Em realidades opostas - da zona de acesso ao rebaixamento -, as equipes fizeram mudanças motivadas pela insatisfação com os respectivos treinadores. No fim das contas, facilitaram o alcance de uma nova marca: metade dos clubes da Série B do Brasileiro passaram por alteração de comando durante o campeonato.


 
O Guarani despediu-se de Daniel Paulista em maio, encerrando um dos trabalhos mais longevos entre os times da Série B, com cerca de um ano no clube. Na sequência, Marcelo Chamusca assumiu o time e fez seis jogos, antes de uma nova (e última) mudança.

O Bugre demitiu Chamusca no sábado, ao lado da comissão técnica e do superintendente de futebol Michel Alves. Agora, está próximo de um acerto com Mozart - que passou pelo CSA.

Na disputa pelo G-4, apenas Cruzeiro e Grêmio mantiveram o mesmo comando sob o qual estrearam neste Brasileiro.

Na vice-liderança, o Vasco enfrentou dificuldades com o então técnico Zé Ricardo, conseguiu se organizar e terminou se despedindo do treinador no início do mês - quando pediu demissão após receber proposta do Shimizu S-Pulse, do Japão. Agora, o Cruz-Maltino está com Maurício Sousa.

Bahia e Sport demitiram os respectivos técnicos com poucas horas de diferença:Guto Ferreira na madrugada do domingo, e Dal Pozzo na manhã do mesmo dia. Guto, inclusive, ainda foi procurado pelo próprio Sport durante o fim de semana. Agora, o Tricolor baiano está com Enderson Moreira e o Rubro-negro pernambucano fechou com Lisca.

Próximo da zona de acesso, o Tombense também mudou o comando da equipe e terminou motivando uma arrancada de 13 posições: saiu da zona de rebaixamento (em 19º lugar) para a 6º. O primeiro técnico era Hemerson Maria e agora quem comanda é Bruno Pivetti.

Em meio clubes na zona de rebaixamento, só a Ponte Preta segue com o mesmo técnico da estreia: Hélio dos Anjos. Os outros três fizeram mudanças: Náutico, Guarani e Vila Nova.

Primeiro no Z-4, o Náutico fez a mudança logo após a estreia na competição. O então técnico Felipe Conceição comandou a derrota para o Londrina, foi demitido e substituído por Roberto Fernandes - que segue no clube, agora em 17º lugar.

Mudaram de comando técnico

  • Vasco (2º colocado): Zé Ricardo para Maurício Souza

  • Bahia (3º): Guto Ferreira para Enderson Moreira

  • Sport (5º): Gilmar Dal Pozzo para indefinido

  • Tombense (6º): Hemerson Maria para Bruno Pivetti

  • CRB (11º): Marcelo Cabo para Daniel Paulista

  • Brusque (12º): Waguinho Dias para Luan Carlos

  • CSA (15º): Mozart para Alberto Valentim

  • Náutico (17º): Felipe Conceição para Roberto Fernandes

  • Guarani (19º): Daniel Paulista para Marcelo Chamusca e agora sem técnico novamente

  • Vila Nova (20º): Higo Magalhães para Dado Cavalcanti

Não mudaram de comando técnico

  • Cruzeiro (1º): Paulo Pezzolano

  • Grêmio (4º): Roger Machado

  • Criciúma (7º): Cláudio Tencati

  • Operário-PR (8º): Claudinei Oliveira

  • Sampaio Corrêa (9º): Léo Condé

  • Londrina (10º): Adilson Batista

  • Novorizontino (13º): Allan Aal

  • Chapecoense (14º): Gilson Kleina

  • Ituano (16º): Mazola Júnior

  • Ponte Preta (18º): Hélio dos Anjos

Fonte: ge