20 de mai de 2023
Uma mulher de 95 anos, com outras doenças, morreu em Ibirubá no dia 11 de maio por causa da dengue. A confirmação foi feita pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), órgão ligado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), nesta quinta-feira (18). Ela é a 32ª vítima fatal da doença no Rio Grande do Sul neste ano.
A SES alerta que as pessoas devem procurar atendimento médico logo que apresentarem os primeiros sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e manchas vermelhas na pele. Assim, é possível evitar o agravamento da doença e o risco de morte.
Além disso, a SES orienta que sejam tomadas medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Entre elas, estão a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas ou apartamentos, eliminando os objetos com água parada, que podem servir de criadouros para o inseto. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 15.477 casos confirmados de dengue, sendo que 14.177 são autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS teve os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Os principais sintomas são:
Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
Dor atrás dos olhos,
Dor de cabeça,
Dor no corpo,
Dor nas articulações,
Mal-estar geral,
Náusea,
Vômito,
Diarreia,
Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.