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Produtores de arroz do RS alertam para problema logístico com medidas contra o coronavírus


 

Estado é o maior principal fornecedor do alimento no país e pediu providências ao Ministério da Agricultura

 

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) afirmou nesta terça-feira (31) que a diminuição de caminhoneiros nas estradas, devido a dificuldades logísticas deflagradas pelas medidas para combater o coronavírus, tem sido um problema para o escoamento da safra, em processo de colheita no principal estado produtor do país.


Outros setores do agronegócio têm feito reclamações na mesma linha, apesar de atividades agrícolas e de transporte de safras terem sido consideradas essenciais pelo governo federal, com o objetivo de afastar barreiras municipais e estaduais que acabam sendo um problema para a estrutura de escoamento.


A principal reclamação é sobre o fechamento de postos de serviços aos caminhoneiros, o que tem elevado custos de transporte, já que muitos caminhoneiros deixam de pegar viagens sem saber se encontrarão infraestrutura no caminho, segundo afirmação da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa o setor de soja.


A entidade dos produtores de arroz reforçou ainda, em comunicado, que "um possível desabastecimento dos centros consumidores poderá ocorrer não pela falta de produto, mas sim relacionado à questões logísticas pela falta de frete para transporte desta produção".


O Rio Grande do Sul tem safra estimada em mais de 7 milhões de toneladas de arroz, de um total de 10,5 milhões de toneladas no país, segundo dados do Ministério da Agricultura.


A entidade disse ainda que, há mais de 30 dias, vem fomentando junto aos produtores do Estado que procedam ao regular escoamento da safra 2019/2020, especialmente porque os produtores precisam entregar arroz para fins de adimplemento das Cédulas de Produto Rural (CPR's) com vencimentos nos meses de março e abril.


A maioria dos produtores usam as CPRs como forma de financiar a safra.


Fonte: Reuters

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